segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Projeto doutorado

O Felipe fez um ano e eu tomei a decisão: hora de colocar na escola. Para interagir com outras crianças, receber novos estímulos, sair um pouco de casa. Aí comecei a peregrinação pelas escolas do bairro. Sim, porque o fator distância tem que ser levado em conta. E nessas andanças vi de tudo: aquela casinha que foi adaptada para receber crianças; lugares sujos; espaços bacanas; preços astronômicos; propostas duvidosas etc.

Eu, particularmente, procurava uma escola considerando os seguintes aspectos (não exatamente nessa ordem de prioridade):

- proximidade de casa: cômodo para os pais e, principalmente, para a criança.

- espaço: a minha ideia era tirar o Felipe de dentro do apartamento, porque ele precisava de espaço. Um espaço legal onde ele pudesse explorar o mundo. E um lugar que, caso chovesse, ele não precisasse ficar infurnado na sala de aula.

- segurança: proteção nas janelas, escadas, tomadas etc.

- higiene: jamais deixaria meu filho em um lugar sujo, feio e pouco acolhedor.

- proposta pedagógica: o que a escola tem a oferecer no que diz respeito ao desenvolvimento dos pequenos.

- professores: babá eu tenho em casa. Queria gente formada em Pedagogia ou Psicologia, que conhecesse a fundo o universo infantil e tivesse total consciência da importância do seu trabalho.

- preço: claro que uma escola séria, com professores experientes e graduados, não será uma escola barata. Mas vi muita coisa por aí que extrapola. Quatro horas de "estudo" a mais de R$ 2000,00. Como assim? Meu bebê vai sair falando alemão, latim e já sabendo o que é logarítimo? Nem barata, nem cara. Queria uma escola com preço honesto!

- número de alunos por sala de aula: as crianças pequenas precisam de muitos cuidados e atenção, então, é importante ver quantos alunos ficam sob responsabilidade de um professor. E, de preferência, de uma auxiliar também.

Fiquei em dúvida entre duas escolas e acabei escolhendo a mais longe de casa (oito minutos de carro), pela qualidade da equipe de professores - todos formados e com mais de dois anos de experiência; e pelo espaço - quadra, parquinho de terra, parquinho de areia coberto, sala de artes, sala de teatro, biblioteca... No final das contas, tenho certeza de que acertamos o lugar. Porque toda vez que o Felipe chega na porta da escola, abre um sorriso de satisfação. E quando perguntam seu nome, ele responde: Fiipinho da Garatuja.

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